TEAT(R)O OFICINA UZYNA UZONA ABRE A RUA LINA BARDI
E A ÁGORA DO EX-ESTACIONAMENTO DO BAÚ
PARA ASSEMBLEIA DOS ARTISTAS, POLÍTICOS, CIENTISTAS
PLUGADOS NESTE MOMENTO DA RETOMADA DEMOCRÁTICA BRASILEIRA
ATRAVÉS DAS MANIFESTAÇÕES DAS RUAS
E A ÁGORA DO EX-ESTACIONAMENTO DO BAÚ
PARA ASSEMBLEIA DOS ARTISTAS, POLÍTICOS, CIENTISTAS
PLUGADOS NESTE MOMENTO DA RETOMADA DEMOCRÁTICA BRASILEIRA
ATRAVÉS DAS MANIFESTAÇÕES DAS RUAS
2ª FEIRA - DIA 8 DE JULHO DE 2013 - 20H
O
Teatro é uma Arte aparentemente em Extinção, como muitos animais,
plantas, mas é uma arte imanente descoberta por nossos ancestrais
milenares. Ela foi o ponto de encontro das Cidades da Antiguidade e
recarrega a energia com poder de comer a Especulação Finaceira que
devorou, no Brasil, o Phoder Humano da Arte Política.
Toda
esta matéria sem circulação social, sem meios pra ser digitalizada,
socializada, encenada, proibida pelo Bloqueio Econômico Permanente do
Capital, do Mercado - por ter tocado nos Tabus do Sistema Cristão
Capitalista, estava vivendo seus momentos mais difíceis este ano no
Brasil, sufocada por ares poluídos e águas estagnadas. Mas nas últimas
semanas pôde respirar aliviada, deixar suas arenas e manifestar-se nas
Avenidas com as Multidões.
Foi
descoberto o óbvio: quando tudo estaciona na Esclerose do Vodu dos
Poderes do Sistema Burocrático Financeiro os Phoderes Humanos dos Corpos
Bioecológicos impedidos de ser, vão agregando mesmo sem saber,
inconscientemente, uma energia que explode no ponto máximo do limite da
opressão. Sempre tudo começa com uma gota d’agua, desta vez foi uma gota
de 20 centavos e o Oceano todo emergiu trazendo todos os
descontentamentos destampados, fazendo chegar a prova dos Nove da
Alegria nas Ruas do Brasil, com estratégias novas, inteligentes,
baratinadoras!!!
Precisamos
neste momento da Presença do que gera a recriação desta Arte. Muitos
têm este talento - ARTISTAS E ESTRELAS DA ARTE POLÍTICA - mas estão
cercados e isolados pelos Canastrões que ocupam os Postos em nome do
Povo: uma maioria dos Sem Talento Político. O que possibilita este
"TALENTO" são pessoas que constroem por Amor a cultivar a AgriCultura da
Cultura, ACORDES com as Revoluções dos Costumes Patriarcais, da Era
Digital, das Ciências todas, sobretudo com as polêmicas: as Genéticas e
as que podem por fim à suja guerra perdida contra as chamadas Drogas,
assunto da Medicina, nunca da Polícia. Ciências que percebem o Poder das
Artes e da Vida ao Vivo em Mutações Permanentes.
Essas
Manifestações, que conseguiram vir até nós em todos os pontos da Cidade
quando não íamos ao encontro delas, podem trocar a violência e a aridez
de uma Política sem Arte ou Emoção, baseada em velhas palavras de
ordem, pela Imaginação, e trazer a Poesia - como Maiakovski na Revolução
Russa - pras Ruas, pro Estado, pras Corporações Financeiras que se
quiserem participar neste momento devem virar-se do avesso, investir
muito não somente na EDUCAÇÃO E NA SAÚDE, mas na CULTURA, ARTES,
PESQUISA CIENTÍFICA, TECNOLOGIA.
Se
não houver investimentos na CULTURA LIVRE E NAS ARTES QUE CRIAM COM AS
CONTRADIÇÕES DA LIBERDADE, COM O PARADOXO HUMANO ANIMAL, VEGETAL, COM A
POESIA, BELEZA, PRÁTICAS DE ACORDO COM A BELEZA DA VIDA DA NATUREZA,
ESTAREMOS REPETINDO ETERNAMENTE AS MESMAS "PALAVRAS DE ORDEM", E O
MANIFESTANTE DE HOJE SE TORNA O POLÍTICO CANASTRÃO DE AMANHÃ.
O QUE PODE O SER HUMANO É INCOMENSURÁVEL
E COM O PODER DA ARTE, DA CULTURA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, SE TORNA
POLÍTICO PHODEROSO PARA ENCONTRAR NESTA BABEL, SAÍDAS CRIATIVAS QUE A
SITUAÇÃO DE RETOMADA DA ALEGRIA DAS RUAS INSPIRA.
GERALMENTE
SOMENTE SE DÁ ESTE ENCONTRO A DOIS, ENTRE NAMORADOS, MAS NO TEATRO A
PRÁTICA É COLETIVA, MAIS PRECISAMENTE ORGIÁSTICA - NÃO TEMAM ESTA
PALAVRA QUE É SAGRADA - SOMOS TODOS DA MESMA ESPÉCIE E PRECISAMOS DESTE
LUGAR ONDE OS HUMANOS SE ESPELHAM E VÃO ALEM DE SI MESMOS ATRAVÉS DE
ROTEIROS IN(s)PIRADOS NA MARAVILHOSA LITERATURA TE-ATAL DE TODOS OS
TEMPOS E NA QUE SE CRIA NO AQUI AGORA QUANDO PESSOAS SE PERMITEM
ENCONTRAR, COMO MORTAIS EM PLENA LIBERDADE POR UMA COINCIDÊNCIA DE
TEMPO.
É HORA, É TEMPO, DO TE-ATO ENTRAR EM CENA PÚBLICA.
José Celso Martinez Corrêa
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