Programação
8 de setembro
13h00 - 15h00 SALA 1
RECICLAGEM E RESPONSABILIDADE:
SOCIAL, AMBIENTAL E INDUSTRIAL
Sustentabilidade tornou-se a palavra do momento na mídia, órgãos governamentais, empresas privadas e em diversas ONGs ambientais ou sociais. Cada um desses atores possui uma visão sobre como devem ser as suas ações para que se promova um concreto desenvolvimento sustentável. Mas qual a forma mais eficaz de se promover essa tal comentada sustentabilidade? Qual a responsabilidade de cada um destes atores para que consigamos ter, na prática, uma sociedade sustentável com uma efetiva preservação do meio ambiente? Existe sustentabilidade sem reciclagem? Quem está no vermelho, pensa verde? Por que os programas de coleta seletiva não decolam no Brasil? Qual o efetivo papel da indústria da reciclagem na real inclusão social e proteção do meio ambiente? Qual a importância da imprensa nesse processo?
EXPORTAÇÃO
Do início de outubro de 2008 e até meados de abril de 2009, o setor de reciclagem vivenciou — globalmente — um dos piores momentos da sua história com a violenta baixa de preços e queda na demanda por materiais recicláveis/reciclados. Logo após — enquanto o comércio da maioria dos materiais recicláveis ainda estava paralisado no Brasil —, um sinal de demanda já era percebido por países em desenvolvimento situados no Oriente Médio e na Ásia. Por total falta de conhecimento do mercado internacional, a maioria dos comerciantes do mercado de reciclagem brasileiro perdeu a oportunidade de abrir novos negócios por meio da exportação. Nessa série de palestras você terá a oportunidade de desvendar esse mistério chamado exportação e conhecer os detalhes operacionais dessas transações cada vez mais corriqueiras no mercado de reciclagem brasileiro.
15h15 - 16h30 SALA 1
EXPORTAÇÃO - PARTE I
a) Os caminhos para a exportação da sucata brasileira: riscos e oportunidades.
b) O que você precisa saber sobre frete marítimo
15h15 - 16h30 SALA 2
O PROGRAMA DE TROCA DE GELADEIRAS DO GOVERNO FEDERAL EM BUSCA DE PARCEIROS NA INDÚSTRIA DA RECICLAGEM.
Com verba de R$ 250 milhões, o Governo Federal — por meio do Ministério de Minas e Energia — está em busca de parceiros para resolver o problema logístico referente à reciclagem de 10 milhões de geladeiras. No comitê que integra o programa estão as siderúrgicas, que possuem interesse na sucata ferrosa que será extraída desses equipamentos, mas somente os depósitos de sucatas possuem a capilaridade logística necessária para resolver o problema. Então, de que forma a indústria da reciclagem pode auxiliar o Governo? Quais são as obrigações ambientais a serem cumpridas? Como participar deste programa? Esta palestra é, com certeza, uma excelente oportunidade de discutir boa parte dos entraves que emperram o programa do Governo Federal por meio da troca de experiências e criação de parcerias.
16h45 - 18h00 SALA 1
EXPORTAÇÃO - PARTE II
a) Documentação.
b) Formas de recebimento e câmbio
16h45 - 18h00 SALA 2
UM DIFERENTE OLHAR SOBRE MANUTENÇÃO:
TRANSFORMANDO CUSTOS EM INVESTIMENTOS.
No setor de reciclagem existem vários tipos de equipamentos que necessitam algum dia interromper suas atividades para realizar a troca de peças, lubrificação ou calibração de dispositivos. Essas ações podem impedir que os equipamentos sofram danos, evitando prejuízos para as empresas. Porém, qual é o melhor momento para que essas intervenções sejam feitas? Afinal, manutenção é custo ou investimento? Há como realizar essas intervenções reduzindo ao máximo possível impactos na operação da empresa?
9 de setembro
10h45 - 12h00 SALA 1
PAPEL:
Afinal, o que é reciclado? Uma visão do mercado de papel e sua norma ABNT
O mercado de reciclagem de papel está definindo o que é papel reciclado. Quais são os impactos que esta norma pode ter sobre outros materiais recicláveis como plásticos, metais etc.? Por que a norma estabelece apenas 25% de material pós-consumo para considerar o papel como reciclado? O que é material pré-consumo e por qual motivo ele também entra na composição do que é reciclado? Como aumentar o índice de reciclagem de aparas pós-consumo para que o setor de papel passe a consumir mais do seu próprio material? O mercado comerciante de aparas está preparado para atender a um aumento de demanda? E os consumidores (indústrias consumidoras de aparas, gráficas e seus clientes)? A indústria da reciclagem tem condições de atender à demanda por papel reciclado proveniente dos governos (federal, estaduais e municipais) caso estes passem a comprar apenas papel reciclado para fins de impressão e escrita?
10h45 - 12h00 SALA 2
PLÁSTICO - PET:
As Perspectivas de Expansão do Mercado de PET Reciclado no Brasil.
A indústria têxtil continua sendo a principal compradora de PET reciclado no Brasil. Em alguns lugares, existe, inclusive, mais demanda do que oferta de material. Dentro do que o PET reciclado tem apresentado até agora, é possível afirmar que este ainda é um segmento promissor no mercado de reciclagem? Como efetivamente aumentar os índices de coleta de garrafas pós-consumo em curto prazo? Como fazer para que o PET reciclado nacional tome o lugar do importado? A coleta seletiva é realmente a melhor solução? Qual é a perspectiva do aumento de consumo desses materiais?
10h45 - 12h00 SALA 3
RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD): Do entulho ao lucro.
De acordo com a Secretaria Nacional de Saneamento, cerca de 60% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil são de construção ou demolição. Em alguns lugares do País, esse material já se tornou fonte de renda para investidores e uma opção mais barata de materiais a serem utilizados em obras públicas e privadas. Montar uma unidade de Reciclagem de RCD é uma das mais promissoras oportunidades de negócio no setor de reciclagem. Contudo, são necessários conhecimentos sobre quais materiais podem ser reciclados, como são processados, quais os produtos finais e como leis ambientais vigentes podem afetar o negócio.
13h45 - 15h00 SALA 1
MADEIRA: Os mercados consumidores de madeira reciclada como matéria-prima e não apenas combustível.
No Brasil existe uma grande geração de resíduos de madeira provenientes da poda de árvores, serrarias e construção civil. Esse tipo de material é usado, principalmente, como combustível para a geração de energia elétrica ou térmica. Existem, porém, áreas no Brasil em que é grande o potencial de utilização de madeira reciclada como matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Esse painel pretende mostrar as características de alguns setores consumidores de madeira como matéria-prima, assim como os gargalos que dificultam sua maior utilização.
13h45 - 15h00 SALA 2
SACOLAS PLÁSTICAS: O gerenciamento empresarial correto para que a sacola plástica não vire vilã do meio ambiente.
Nos últimos meses a sacola plástica no Brasil tem sido taxada como uma das principais vilãs do meio ambiente quando o problema, na verdade, é do descarte incorreto desse produto e não da sua existência. Leis estaduais e municipais — na tentativa de atender ao apelo ambiental — tentam banir esse produto das grandes redes varejistas. Nesta palestra, produtores de embalagens, fabricantes, a indústria de reciclagem, autoridades públicas, rede varejista e demais interessados poderão debater como é possível transformar radicalmente a imagem que a sacola plástica possui hoje no mercado brasileiro. Como uma sacola plástica pode voltar à cadeia de suprimentos sem poluir o meio ambiente com o empenho dos consumidores, recicladores e rede varejista? A indústria da reciclagem brasileira tem condições de atender à demanda por sacolas recicladas? Por qual motivo as sacolas feitas de plásticos oxidegradáveis ou biodegradáveis podem comprometer a reciclagem de todas as sacolas plásticas e arruinar este mercado?
13h45 - 15h00 SALA 3
METAIS FERROSOS - A desaceleração do mercado consumidor brasileiro de sucatas ferrosas e as perspectivas de demanda de produtos para os próximos meses.
As siderúrgicas nacionais ainda não retomaram o ritmo de produção que vinham apresentando antes do início da crise mundial. Esta queda afeta o ritmo de compra dos consumidores e, respectivamente, os estoques e preços das sucatas ferrosas no mercado local. Nesta mesa-redonda você terá uma visão das perspectivas de consumo e distribuição de produtos acabados que utilizam sucatas ferrosas em sua composição. O fluxo de exportação de sucatas ferrosas que ocorre hoje é definitivo ou o mercado interno voltará a consumir a produção local?
15h15 - 16h30 SALA 1
PNEUS: Os desafios e oportunidades no mercado de reciclagem de pneus.
Quais são os mercados consumidores além do cimenteiro e quais produtos utilizam a borracha reciclada de pneus como matéria-prima não combustível? Como começar uma empresa de reciclagem de pneus? Qual é a relação entre os fabricantes de cimento e a indústria da reciclagem? Existe mercado no exterior interessado nos pneus reciclados brasileiros? As legislações vigentes no Brasil atrapalham ou abrem espaços para oportunidades de negócios no mercado de reciclagem de pneus?
15h15 - 16h30 SALA 2
PLÁSTICO - PVC: O mercado brasileiro de reciclagem de PVC e suas perspectivas.
Atualmente, devido ao seu longo período até a obsolescência, o PVC é, entre os plásticos de alto consumo, o de menor taxa de reciclagem no Brasil. Entretanto, cada vez mais, esse material está sendo usado como alternativa a materiais como o alumínio e a madeira. Portas, janelas e forros residenciais já são construídos em PVC. Qual a perspectiva de crescimento do mercado de reciclagem de PVC com o aumento da sua utilização? Já existem empresas de reciclagem focadas apenas neste material? Por que o PVC tem difícil aceitação em empresas que já trabalham com vários tipos de plástico? Há como mudar esse quadro?
15h15 - 16h30 SALA
DE METAIS, DETECÇÃO DE DINHEIRO.
Em alguns níveis do comércio de sucatas metálicas no País existe uma carência na especificação técnica adequada de alguns materiais. Essa característica acaba por complicar o trabalho de consumidores nacionais, ou mesmo inviabilizar a exportação dessas sucatas. Nesta palestra você poderá ver de que forma é possível identificar ligas metálicas e suprir a indústria consumidora de metais com qualidade e rapidez, atendendo um mercado consumidor cada vez mais exigente e proporcionando maiores lucros para a sua empresa.
16h45 - 18h00 SALA 1
VIDRO: As características do mercado brasileiro de reciclagem de vidro.
Antes de a crise mundial afetar várias commodities pelo mundo, a taxa de reciclagem de vidro tinha em 2009 uma perspectiva de crescimento na ordem de 25%, capitalizada, entre outros motivos, pelas legislações estaduais e o aumento do poder aquisitivo da classe C. Esses indicativos podem ainda impactar na valorização desta que é uma das matérias-primas de menor valor agregado do mercado de reciclagem? O que o mercado consumidor de cacos de vidro procura em termos de matéria-prima para seu consumo? Quais os tipos de materiais que procuram? Existe espaço para a atuação de novos profissionais no comércio e preparação de cacos de vidro para reciclagem?
16h45 - 18h00 SALA 2
INCÊNDIO: Combate e prevenção em empresas de reciclagem.
Devido a uma série de características, as empresas de reciclagem — especialmente aquelas que trabalham com matérias-primas inflamáveis como papéis, plásticos e pneus — são consideradas áreas de grande risco de incêndio. Só este ano, de norte a sul do País várias empresas do setor foram consumidas pelas chamas. Acompanhe nesta palestra o que você pode fazer para que a sua empresa não faça parte dessa triste estatística. Saiba por que a prevenção de incêndios vai além do investimento em equipamentos.16h45 - 18h00 SALA 3METAIS FERROSOS: As novas regras para o transporte de sucatas ferrosasA partir de março de 2009 passaram a valer novas regras fixadas pelo Denatran para o transporte de sucatas ferrosas, entre outros produtos siderúrgicos acabados. Discutir e medir os impactos dessa resolução é de total interesse do setor de reciclagem, uma vez que o mercado movimenta-se basicamente sobre implementos do tipo roll-on/roll-off que não foram sequer mencionados nas novas regras. Qual é o real impacto dessas novas regras no comércio e transporte de sucatas ferrosas no Brasil?
10 de setembro
13h45 - 15h00 SALA 1
CHUMBO: As oportunidades de negócio no mercado de reciclagem de chumbo para empresas ambientalmente certificadas.
Segundo especialistas, cerca de 50% do chumbo que o Brasil consome é proveniente da atividade de reciclagem, tendo no mercado de baterias chumbo-ácidas o seu maior fornecedor. O restante é proveniente de metal importado. Quais as oportunidades e riscos para se trabalhar com um metal de alta reciclabilidade, mas que, ao mesmo tempo, exige grande cuidado em seu processamento? Quais são os riscos ambientais e de saúde envolvidos nessa atividade? Quais são as oportunidades de negócio no mercado de reciclagem desse material? Como funciona a logística reversa dessas baterias chumbo-ácidas por parte dos fabricantes de novos produtos e como o mercado de reciclagem pode atuar para abastecer os mercados consumidores? Qual é a importância do consumidor na reciclagem dessas baterias?
13h45 - 15h00 SALA 2
ALUMÍNIO: A montanha-russa da demanda e dos preços.
No início de 2009 o mercado de sucata de alumínio encontrava-se com forte oferta de material e violenta queda de preços. A isenção de IPI concedida à indústria automobilística e de linha branca, associada à redução de estoques dos grandes consumidores, passou a reverter o quadro de oferta e demanda e, respectivamente, de preços das sucatas de alumínio. Com o descolamento dos preços das sucatas nacionais em relação aos preços internacionais, observa-se um aumento da importação da sucata de alumínio. Quais são as perspectivas para preço e para o consumo de sucatas de alumínio para os próximos seis meses? O mesmo quadro é encontrado nos diferentes tipos de sucatas (fundidos, extrudados, latas, laminados etc.)?
15h15 - 16h30 SALA 1
QUAL É A MANEIRA MAIS RÁPIDA, ECONÔMICA E PRÁTICA DE ESTAR EM DIA COM O LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
Impermeabilização de solo, drenagem, tratamento de gases e efluentes são alguns das ações para se prevenir poluição em empresas de reciclagem. Para atuar devidamente legalizado no setor de compra e venda de materiais recicláveis, é imprescindível estar em dia com as obrigações ambientais impostas pelas agências governamentais. Essas obrigações são provadas por meio de vários documentos, mapas e atestados que serão entregues junto ao órgão ambiental do Estado onde a empresa possui a sua sede, e juntar toda a papelada necessária parece ser uma função simples. Entretanto, muitas empresas acabam tendo a licença recusada devido a uma visão simplista desse importante — e muitas vezes demorado — processo. Afinal, quais são os passos para se conseguir o Licenciamento Ambiental? É preciso apoio técnico, ou basta uma atenção mais detalhada de empresários para as solicitações das agências? Quais são os maiores problemas identificados pelos agentes ambientais e onde as empresas geralmente pecam na preparação dos documentos?
15h15 - 16h30 SALA 2
COBRE: A volta da liquidez do cobre no mercado internacional.
Passado o período de altos estoques de cobre em grandes consumidores internacionais, assim como na Bolsa de Metais de Londres (LME), o cobre volta a apresentar boa liquidez. Essa recuperação, contudo, está sendo vista com cautela por economistas e especialistas do setor. Afinal, pode-se dizer que será mantido um preço razoável para a tonelada de cobre, ou o produto novamente sofrerá a ação de especuladores? Por quanto tempo os comerciantes nacionais ainda esperarão por uma recuperação dos preços?
16h45 - 18h00 SALA 1
GERENCIAMENTO DE FROTA DE CAMINHÕESNA INDÚSTRIA DE RECICLAGEM.
Reciclagem é, antes de tudo, um processo logístico e é inegável que a frota de caminhões é um dos principais ativos que uma empresa de reciclagem possui. Administrá-la de forma a maximizar seu trabalho — reduzindo custos e aumentando sua produtividade — é um dos maiores desafios do setor. O objetivo desta palestra é levar ao profissional de reciclagem a experiência do mercado de logística sobre como administrar melhor sua frota para minimização de custos.
16h45 - 18h00 SALA 2
PERSPECTIVAS PARA O MERCADO DE RECICLAGEM DE ELETRÔNICOS.
Embora seja considerada rica devido à presença de vários tipos de metais nobres, a sucata eletrônica ainda possui tratamento pobre no Brasil devido à inexistência de alguns processos de extração mais sofisticados. A reciclagem também possui um complicado processo de logística reversa, pois sua origem é, em grande parte, de pós-consumo residencial (celulares, TVs de CRT, pilhas, baterias etc). Há espaço para atuação de novas empresas para suprir essas deficiências logísticas e de processamento? Que trabalho pode ser desenvolvido junto às empresas que já atuam no ramo? O que os fabricantes de eletroeletrônicos buscam junto aos recicladores para suprir a pressão por equipamentos mais facilmente recicláveis e para utilizarem matérias-primas secundárias (recicladas)?
Maiores Informações: www.exposucata.com.br
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