Petrobras, Cemig, ArcelorMittal e Prefeitura de Juiz de Fora apresentam:
21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
Evento permite o aprimoramento de mais de 700 alunos com mestres brasileiros e estrangeiros
Todas as informações sobre o Festival estão disponíveis no site
www.promusica.org.br
Professores vindos de várias partes do Brasil e do mundo se reúnem durante 15 dias em Juiz de Fora exclusivamente em torno de um objetivo: a música, especialmente a colonial e a antiga.
Entre os dias 17 e 31 de julho, estarão novamente reunidos, em Juiz de Fora (MG), professores de Itália, França e Estados Unidos. Também estarão presentes mestres de várias partes do Brasil, como Brasília, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. São 34 cursos de todos os naipes de instrumentos modernos e antigos, canto, coral e prática de regência, prática de orquestra, prática de banda sinfônica, transcrição e edição de documentos antigos e didática da musicalização infantil. Entre as oficinas que mais despertam interesse e curiosidade estão as voltadas para os instrumentos de uma orquestra barroca, como trompa natural, traverso, viola da gamba, violino, violoncelo, cravo, além de dança e canto da época. O Festival, que tem o maior departamento de música antiga do país, oferece, este ano, workshops com os franceses Benjamim Alard (Cravo) e Vincent Dumestre (Música Vocal Francesa Barroca). Também o aprimoramento de violinistas atrai grande número de alunos ao Festival. Só este ano, são 10 oficinas destinadas a este instrumento, sendo uma delas exclusiva para crianças.
Cerca de 700 alunos participam dos ensinamentos musicais e têm oportunidade de refletir e estudar com profissionais experientes e conviver com uma diversidade de culturas, contando, ainda, com o conforto das salas e de todo o espaço arquitetônico e natural do Colégio dos Jesuítas.
Depois de quinze dias de estudos durante o Festival, a maioria dos alunos participa da formação de grupos e se apresenta para o público nos dias 29 e 30 de julho. São cinco formações musicais. No primeiro dia, mostram o trabalho realizado durante as duas semanas de estudos os alunos que integram a Orquestra de Crianças do Festival, Orquestra Experimental do Festival e Madrigal do Festival. E, no dia 30, as formações que estarão no palco são: Bandas do Festival e Orquestras do Festival.
Programação cultural e inscrições
Paralelamente aos cursos, acontecem mais de 30 concertos, todos com entrada gratuita, em teatros e nas ruas de Juiz de Fora.
Abertas desde 1º de junho, as inscrições para o Festival poderão ser feitas até a véspera do evento, dependendo da disponibilidade de vagas. Os interessados podem acessar o site do Pró-Música, www.promusica.org.br. A taxa de inscrição é de R$ 120, por curso. O pagamento pode ser feito com cheque nominal ao Centro Cultural Pró-Música ou depositado no Banco do Brasil (agência 0024-8, conta 6745-8). No caso do depósito, o comprovante deve ser remetido junto com a ficha de inscrição.
Mestres na coordenação e na direção artística
Desde a primeira edição do evento, os cursos têm a coordenação de mestres da música que conhecem e se identificam com a proposta do Centro Cultural Pró-Música. Paulo Bosísio coordena a área de cordas, Nelson Nilo Hack, as orquestras, Homero Magalhães Filho é responsável pela coordenação das oficinas de vozes, Sérgio Dias pela pesquisa musicológica e Luís Otávio Santos pela direção artística. Bosísio é professor de violino da Universidade do Rio de Janeiro. Mestre de alunos que se transformaram em grandes nomes da música nacional e internacional, ele se apresenta regularmente como recitalista, solista de orquestra ou camerista no Brasil e na Europa. O músico é diplomado e pós-graduado na Escola Superior de Música de Colônia, Alemanha.
Nelson Nilo Hack é considerado o maior maestro pedagogo do país. Aos 88 anos de idade, mantém suas atividades e se orgulha de ter dirigido a Orquestra Juvenil do Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, da qual saíram alunos para a Orquestra Filarmônica de Londres e para a Orquestra de Firenze, considerada a melhor da Itália. Entre os nomes da orquestra, o maestro destaca músicos como Antônio Menezes, considerado um dos maiores violoncelistas do mundo na atualidade, Paulo Bosísio, Michel Bessler, Bernardo Bessler, Paulo Nave e Márcio Carneiro. Há mais de 20 anos, Hack é o responsável pela formação de jovens músicos nas orquestras de Câmara e Sinfônica Jovem do Centro Cultural Pró-Música, de Juiz de Fora.
Homero Magalhães Filho, coordenador das oficinas de vozes, é organizador e diretor artístico de vários festivais de música. Mesmo radicado na França, o músico vem anualmente ao Brasil para dedicar-se a estes eventos. Homero estudou no Conservatório Real de Haia, onde recebeu os diplomas de professor de flauta doce e regente de coro. Na França, conquistou o “Certificat d´Aptitude de Chant Choral”, o que lhe permitiu ocupar o cargo de professor de Regência Coral do Conservatório de Metz. Dirigiu o Ensemble Vocal Sotto Voce, de Paris, com o qual gravou um disco e obteve o Grand Prix do Fórum Choral d´elle de France.
Sérgio Dias é graduado em flauta, composição e regência, pós-graduado em educação musical, em arte e cultura barroca e mestre em música (com área de concentração em musicologia histórica). É membro da Sociedade Brasileira de Musicologia e do Comitê Interamericano de Música. Como pesquisador do passado musical brasileiro, possui inúmeras transcrições, restaurações, edições, execuções e gravações (a maioria delas sob sua regência) de antigos documentos musicais mineiros da segunda metade do século XVIII. Todas estas realizações propiciaram importantes registros de mestres como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Manuel Dias de Oliveira, Pe. João de Deus de Castro Lobo, Pe. José Maurício Nunes Garcia e Joaquim de Paula Souza. É um dos fundadores da Capella LusoBrasiliensis, grupo português dedicado à interpretação, em instrumentos de época, das música portuguesa e brasileira dos setecentos.
O interesse de Luís Otávio Santos pela música antiga o levou a mudar-se para a Holanda em 1990, onde ingressou no Koninklijk Conservatorium Den Haag, sendo aluno de Jacques Ogg (cravo) e Sigiswald Kuijken (violino barroco). Em 1996, obteve o Diploma de Solista (Master’s degree) com a mais alta distinção. Desde 1992 é um dos principais membros da importante orquestra barroca “La Petite Bande”, na qual vem atuando como solista, spalla e um dos mais próximos colaboradores do maestro Sigiswald Kuijken. Com este grupo realiza turnês por vários países da Europa, China, Japão, México, Colômbia, Argentina e Brasil, assim como dezenas de CDs e gravações para as TVs belga, francesa e japonesa. Luís Otávio Santos atua tambem como spalla e solista de outros grupos europeus, como Ricercar Consort (dir. Philippe Pierlot), Le Concert Français (dir. Pierre Hantai), De Nederlandse Bachverening (dir. Gustav Leonhardt) e Il Fondamento (dir. Paul Dombrecht). É diretor musical da “Den Haag Baroque Orchestra”, que possui varios CDs gravados na Alemanha e realizou duas turnês no Brasil. Desde 1998 é professor de violino barroco do Conservatório Real de Bruxelas, Bélgica. Em 2004, gravou seu segundo disco solo com sonatas de J.M.Leclair (acompanhado pelo cravista Alessandro Santoro e o gambista Ricardo Rodriguez) para o selo alemão Rameé e recebeu o prêmio “Diapason D’Or”, a maior distinção concedida a um CD na França. No Brasil, Luís Otávio Santos é diretor artístico do Festival Internacional de Musica Colonial Brasileira e Musica Antiga de Juiz de Fora e regente da Orquestra Barroca do Festival.
O 21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga é uma promoção do Centro Cultural Pró-Música (Juiz de Fora/MG) e tem o patrocínio de Petrobrás, Cemig, ArcelorMittal e Prefeitura de Juiz de Fora. O evento conta, ainda, com o apoio de Lei de Incentivo à Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, UFJF, CulturesFrance – Consulado Francês,Tribuna de Minas, Panorama, Funalfa, Colégio dos Jesuítas e Quilombo Comunicação.
Todas as informações - inclusive ficha de inscrição, releases e fotos - estão disponíveis no site
www.promusica.org.br Acompanhe o Festival e todas as atividades do Pró-Música no Twitter – @promusicajf.
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