Ofício ancestral: as parteiras tradicionais da Amazônia
Mães
de umbigo, mães velhas, comadres, rezadeiras, benzedeiras, curandeiras.
Assim também são denominadas as várias parteiras nas comunidade onde
atuam, no interior do Amazonas. O termo ‘Parteiras Tradicionais’ foi
cunhado somente no ano 2000, como resultado de novas políticas de
reconhecimento do ofício no Brasil.
As parteiras tradicionais da Amazônia desempenham um papel essencial na
saúde coletiva, auxiliando as mulheres antes, durante e depois de sua
gestação. Durante a pandemia, o trabalho das parteiras vem ganhando
importância, já que as populações mais isoladas evitam ir à cidade
devido ao alto risco de contaminação por covid-19.
O Instituto Mamirauá, através do seu programa Qualidade de Vida, dá
suporte ao trabalho das parteiras tradicionais por meio de capacitações
na área da saúde e da promoção de encontros anuais para fortalecer essa
importante atuação.
Recentemente, lançamos o livro Parteiras Tradicionais: conhecimentos compartilhados, práticas e cuidados com a saúde.
Em 264 páginas, a obra apresenta relatos desse ofício milenar em
pequenas comunidades rurais da região do Alto e Médio Solimões, na
Amazônia, especialmente, na etnia Kambeba.
A publicação é uma realização do Instituto Mamirauá em parceria com a
Fundação Oswaldo Cruz, Universidade do Estado do Amazonas e Associação
das Parteiras Tradicionais do Estado do Amazonas Algodão Roxo.
Baixe o livro gratuitamente aqui: https://editora.redeunida.org.br/project/parteiras-tradicionais-conhecimentos-compartilhados-praticas-e-cuidado-em-saude/
Continue contribuindo para que projetos que apoiam as parteiras
tradicionais e a saúde coletiva dessas populações sigam existindo.
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